Jo 13,31-35: Ser cristão, o que significa?
Em Antioquia da Síria (At 11,16), o grupo dos discípulos de Jesus recebe um nome bastante significativo. Considerados seguidores do Messias o Ungido (em grego Christós), a administração romana querendo distingui-los dos judeus, aos quais eles não se identificavam totalmente, acrescentaram o morfema latino de adjetivo e passaram a chamá-los de “cristãos”: aqueles que professam a religião de Cristo.
Biblicamente, ser discípulo consiste em acolher e assimilar as palavras do Mestre, Jesus, que prometeu aos seus amigos não deixá-los órfãos, abandonados. Belas e verdadeiras suas palavras iluminam os discípulos, que, amparados com tal companhia, integram-se ao Povo do Êxodo a caminho da Terra Prometida, ou seja, é o próprio Jesus que “se acostumou” a ser homem para conduzi-los à bondade misericordiosa do Pai.
“Decidam-se, amigos: ou a vida ou o pecado!… Ambos são irreconciliáveis…”. Os que acatam a Vida e, com fidelidade, se deixam converter, são chamados cristãos, que, iluminados e fortalecidos pelo Espírito Santo numa existência orientada para o Pai, vivem o novo mandamento de Cristo: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”.
Revelações que ultrapassam as previsões dos profetas e místicos… Verdadeira revolução, não dos oprimidos contra os opressores, mas fruto, simplesmente, do amor.
Sempre respeitando a liberdade de cada um, Jesus fala do amor de um modo surpreendente… O discípulo se vê na condição de “próximo” dos outros, seus familiares, os da própria raça, os inimigos… Pois, não há inimigo que Ele não ame. Dirá S. Agostinho: “Deste modo, tornam-se irmãos do Filho unigênito de Deus, amando-se uns aos outros com aquele mesmo amor com que Ele os amou, e por Ele serão conduzidos à plenitude final onde os seus desejos serão, completamente, saciados de bens. Então, nada faltará à sua felicidade quando Deus for tudo em todos” (Com.Jo. Tract. 65,1-3).
Impregnados de afeto e de amor desinteressado, os que O seguem são introduzidos na esfera espiritual do amor divino. E, cientes da grandeza de sua origem, participam da unidade de Deus entoando, qual S. Francisco de Assis, o louvor a todas as criaturas.
Escrito por: Prof. Dr. D. Fernando Antonio Figueiredo, bispo emérito de Santo Amaro
Muitas vezes aprofundamos conhecimentos mas nao sabemos a quem servir. Fazendo esta leitura entendi que devemos aprender a ouvir a voz de Deus
Ele nos direcionará.
Nessa mensagem, vejo, que a perpetuação do amor de DEUS por todos nós é muito grande, além do mais o
GRANDE MESTRE JESUS CRISTO remete a seu pedido amai-vos uns aos outros com grade fé e santidade porque Deus é bom convosco mas o próprio homem até nos dias de hoje não sabe interpretar tal pedido porque primeiramente, quer ver seu bem de primeira mão, ai verá se pode ser bom para os outros,mesmo SANTO AGOSTINHO quando era apenas um homem que não conhecia as benfeitoria de Deus, fez-se apenas de estudos, no qual fazia com grande apreço mas não sabia em que poderia ser útil a tal humanidade, mas a partir de seu ponto de partida e ver quem era o verdadeiro DEUS em sua vida, começou analisar tais situações e ver que com grande inteligência que DEUS se manifesta em tudo e em todos cumprindo assim o segundo mandamento de DEUS amar seu próximo como a si mesmo nisso AGOSTINHO se encanta com tal perfeição divina que, somos nós mesmos a imagem e semelhança de Deus, ai nesse contexto AGOSTINHO quando descobre tal MAGNITUDE em sua vida chamado DEUS vê em suas horas de estudos onde poderia ser útil a humanidade tornando-se doutor da igreja de JESUS CRISTO então muitas vezes temos o conhecimento,as virtudes,os pensamentos bons mas não sabemos aplicar para um povo que ainda perece de um AMOR mais sublime e delicado veja que SÃO FRANCISCO DE ASSIS despojou-se de tudo para viver em santidade e amor ao próximo isso mediante ao verdadeiro amor de DEUS pela humanidade. E assim para finalizar no dia de ontem na primeira leitura 26/05/2019 na mesma ANTIOQUIA onde tiveram a paz abalada pelos cristãos onde esses não souberam transmitir o amor de DEUS ou não entendia o que era verdadeiramente esse amor,para ser salvo não era ser circuncidado que os levaria a santidade mas sim conhecer o verdadeiro amor de DEUS em suas vidas .