O que é o IEA?

Valores

A família como produtora de cultura e protagonista da educação dos filhos

Entendemos que a Educação tem como fim último o domínio, a transformação e a transmissão da cultura de um povo. Neste sentido, é papel da família ser protagonista do processo de formação das futuras gerações.

• Dominar: conhecer a língua, a história, os hábitos, costumes e valores, a música, a arte, a literatura etc.
• Transformar: a partir do domínio, a pessoa e a sociedade podem transformar aquilo que não é bom e conservar o que faz bem ao indivíduo e à comunidade. Graças a esse processo o homem atingiu o estágio de evolução que tem hoje.
• Transmitir: a educação não é um processo inato. Ao nascer, o homem não tem o necessário para se desenvolver plenamente, como acontece com os outros animais: “Filho de peixe, não será peixinho”, parafraseando a máxima popular. É por meio da educação que uma geração transmite os hábitos, costumes e valores para a geração seguinte.

Visão

Por meio da ciência pedagógica, da formação integral da pessoa humana e da participação efetiva da família, transformar a educação no Brasil

Entendemos que a educação não pode ser considerada uma área à parte da Ciência. Ao contrário, ela dá sustento aos outros campos do conhecimento. Para tanto, ela precisa ser vista de forma objetiva e livre de paixões.

A base para a Ciência é o pensamento lógico, metodológico, sustentado em evidências. A ciência não se baseia, somente, em ideias e intenções. Ela não tem lados e ideologias. Seu objetivo é a busca pela verdade.

Nela, desde que se demostrem evidências robustas, podem conviver as mais variadas teorias. A verdade, fim último da ciência, não está nas teorias. Ela está nos dados da realidade.

Todas as ideologias – ideias, intenções, filosofias – tem seus limites e seu fim nos resultados práticos que apresentam, por isso, o IEA- Educação concentrar-se-á na pesquisa laboratorial (na sala de aula), na produção de evidências robustas, na análise detida dos resultados colhidos, na produção de material didático com eficácia comprovada, ou seja, na produção de conhecimento que gere aprendizagem.

O IEA – Educação busca contribuir para a renovação da ciência pedagógica no Brasil. Queremos produzir ciência. Buscaremos produzir uma pesquisa científica que vá além da reiteração das bibliografias de encomenda e da repetição de lugares comuns, que mais se assemelham a discursos ideológicos autorreferenciais. A busca incansável da verdade dos dados e das evidências, sem preconceitos: isso é o IEA.

Estrutura Acadêmica

Nossas três grandes áreas de estudo: Currículo e Avaliação; Materiais e Práticas Didáticas; e Relações Humanas e Educação.

IEA – Educação será organizado em torno de três núcleos e uma Cátedra Universitária:

1. NECA – Núcleo de Estudos de Currículo e Avaliação;
2. NEDI – Núcleo de Estudos de Material Pedagógico e Práticas Didáticas;
3. NECE – Núcleo de Estudos em Cultura e Educação.

Cada núcleo poderá desenvolver laboratórios e linhas próprias de trabalho e pesquisa, sempre buscando responder, concretamente, a um problema. Por exemplo:

1. O que ensinar para os alunos em cada período letivo: as referências curriculares comumente utilizadas no Brasil são suficientes para as aspirações de nossa Nação ou há necessidade de avançar mais?
2. Como o material didático disponível no Brasil se compara com seus equivalentes em países de alto desempenho? Há suficiente relevância e complexidade nas atividades propostas para os alunos?
3. Como se dá a transmissão intergeracional de conhecimento e comportamento (cultura)? Qual a contribuição dos exemplos dos adultos e do conjunto das regras de contexto na ativação de comportamentos propícios ao aprendizado?

Qual a relação entre a Igreja Católica e a Educação no Brasil?

Desde os primórdios da história do Brasil, há uma íntima relação da educação com a Igreja Católica. A primeira expedição colonizadora, em 1549, trouxe consigo seis religiosos jesuítas que vieram com a finalidade precípua de desenvolver a prática pedagógica, entre os índios, pela catequese, e entre os colonos, com a instalação de escolas e colégios.

Na realidade, a Companhia de Jesus foi criada em 1534 e oficializada pelo Papa Paulo III, em 1541, com a missão de ser uma ordem educadora no bojo do movimento da Contra Reforma. No Brasil, desde a chegada dos primeiros jesuítas até sua expulsão em 1759, os inacianos foram os únicos educadores.
Até meados da década de 70, do século passado, as Escolas Católicas eram a referência na formação integral das futuras gerações e berço dos intelectuais e das lideranças da sociedade brasileira. Estas escolas eram sinônimo de excelência na formação intelectual e moral. Eram a esperança e o refúgio seguro para as famílias.

Todavia, com o gradual afastamento das principais lideranças religiosas do cenário educacional, o crescimento do papel das congregações religiosas neste âmbito e a maior oferta de vagas na escola pública, a educação católica- conforme os documentos oficiais do Magistério da Igreja- perdeu o status que outrora possuía.

Muitas famílias não enxergam diferença alguma entre uma escola secular e uma escola católica, seja nas questões pedagógicas, seja na questão moral e espiritual. Neste sentido, e observando a busca das famílias por alternativas como homeschooling, aliado aos excelentes resultados das escolas charter, formadas por católicos, nos EUA; a Cátedra Notre Dame do Brasil, buscará entender se a Educação Católica, à luz do Magistério da Igreja, ainda se mostra como uma alternativa eficiente, segura e confiável para as famílias que buscam uma formação de excelência moral e intelectual para seus filhos.

A educação é feita por, e para pessoas: nossas referências

Nossas lideranças

PROF. DR. MARCOS ANTONIO CASCINO

REITOR DO CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIRO